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Mostrando postagens de 2016

Por você eu faria mil vezes

Livro: O caçador de Pipas Escritor: Khaled Hosseini Páginas: 350 Editora: Globolivros Publicado em mais de 70 países, O caçador de Pipas é o primeiro romance de Hosseini. A história começa de modo cativante e curioso, devido a sua escrita fluida e simples que nao peca na falta de detalhes ou no excesso delas, introduzindo apenas o essencial a constituição do enredo. O livro é narrado por Amir, um garoto rico de Cabul que busca sempre a aprovação de seu pai, mas acaba atormentado pela culpa de ter traído seu criado e melhor amigo Hassan, filho de Ali, também empregado de seu pai. Tudo acontece na época de 1970 e tem como cenário uma série de acontecimentos políticos tumultuosos, que começa com a queda da monarquia no Afeganistão. Amir e Hassan passam quase toda a infância juntos, assistindo a filmes de caubóis americanos, lendo histórias antigas e participando de camp...

Ler, imaginar e sonhar

"Sumi. A culpa é das estrelas, mas têm-se as vantagens de ser invisível, pois soube quem era a menina que roubava livros, pude descobrir o segredo de Capitu. Ah, coitado do Dom Casmurro! Consegui escutar uma conversa entre a Peregrina e a sua hospedeira. Participei de algumas aventuras de Pi, dei água para elefantes e viajei com Alice ao país das maravilhas. Presenciei combates entre os distritos e, meu Deus, são verdadeiros jogos vorazes, quase que meus olhos se transformam em chamas, porém, tenho a esperança de tudo terminar bem. Desvendei o código da Vinci, entrei no quartinho embaixo da escada, onde Harry ficou antes de ir para Horgwats. Revirei e encontrei a carta de chamada e uma coisa me intrigou: faltava um til em uma das palavras. Fugi para o mundo de Sofia e dormi em uma aula de Filosofia. Acordei duas aulas depois e do meu lado estava um caderno rabiscado com apenas quatro folhas em branco. Vomitei as palavras e mergulhei na fantasia do escrever, ler, imaginar… Sonhar....
Escrever era um ato revolucionário, se não o fizesse, era como se perdesse o mundo e todo o resto, pois cada linha escrita revelava de fato quem ela era. Que significado teria o que ela era se não se mostrasse ao mundo? O que escrevia era oculto, só o seu coração sabia, e aquelas palavras podiam nunca jamais serem vistas por outros olhos, mas no seu mundo, naquele mundo, ela era alguém, e era exatamente isso que importava.